quarta-feira, 29 de maio de 2013

CARTA POR AVIÃO


(imagem retirada da web)


Hoje as palavras são velozes e despidas de tinta e papel.

Por isso, esta é só uma carta inventada. Uma carta onde desenho palavras no papel.

Palavra, onde um ou outro borrão de tinta convivem com a gramática e conferem à carta mesmo que inventada, o perfume que o tempo há-de guardar…

Esta é ainda uma carta, que vai à boleia no vento.

Por agora, as condições atmosféricas permitem que vá esta por avião.
Só espero que não haja agravamento do estado do tempo…

Se chover, as palavras naufragarão num mar de tinta e esta não mais será do que uma carta inventada, perdida.

Carta perdida em mar de tinta. E nunca mais, carta por avião.

Falaria a carta de coisas pequenas. Afinal não tenho mais nada para te dar.

Só coisas pequenas…

Ah! E depois de escrever todas as coisas pequenas. Teria de treinar a pontaria.

Senão, como entrariam as palavras em avião de papel pela tua janela?!

E da minha janela à tua, ainda vão três mãos cheias de lua…



segunda-feira, 27 de maio de 2013

MAR COM ONDAS DE VOAR





Quando chegas
um mar de ternura se levanta
e eu
troco palavras por beijos e desejos
de demorar a tarde
no vento dos teus braços
e fazer aparecer na espuma do lençol
peixes que voam.



quinta-feira, 23 de maio de 2013

A OVELHA COM NOME DE GENTE E OUTRAS HISTÓRIAS





Esta é a Nina.
A ovelha que tem nome de gente, morada na quinta do pai da professora Ana e que conhecemos na visita desta manhã.
A Nina podia até ser uma ovelha como tantas outras. Uma ovelha que passa o dia no pasto a comer erva, mas não é exatamente assim. Claro que Nina come erva como todas as outras ovelhas, mas contou-nos o Senhor Agostinho, dono da Nina e da quinta que tem de mantê-la afastada do canteiro das framboesas, pois estas são a perdição de Nina. Gosta delas em flor, verdes e vermelhinhas.
Ainda segundo o dono, come com agrado toda a espécie de frutas. Algo que pudemos comprovar quando chegou a hora do lanche e os meninos partilharam com Nina, as maçãs, kiwis, morangos, bananas…



Esta foi aliás uma manhã muito divertida.
Depois de conhecer Nina e saber das suas preferências gastronómicas. Fomos visitar a horta e o pomar. E tivemos tanta sorte, que pudemos ainda pegar nos coelhinhos bebés…





De regresso à escola, passamos ainda pelo aqueduto do rio ferreira, observamos as quedas de água, vimos e ouvimos o coaxar das rãs, os peixinhos…
Foi uma manhã, cheia de sol e sorrisos.
Obrigada professora Ana.