domingo, 23 de setembro de 2012

RELATIVIDADE





Que me importa
que para lá da janela
o mar grite
o vento despenteie a areia
nele voem as conchas da praia
e o outono chegue a passinhos de chuva.

Se por entre os lençóis
mora ainda a luz quente e larga de agosto
a sombra que veste as árvores
o gosto selvagem das amoras
a doçura das ameixas
a frescura do rio
e no meu jardim
há ainda rosas por colorir
à espera que chegues.

4 comentários:

Sílvia Mota Lopes disse...

gostei muito do poema:)
Uma boa semana para ti Teresa, eu vou trabalhar pela primeira vez em intervenção precoce:)
beijinho

Lídia Borges disse...


Belíssimo!
O verão dos afetos não se apaga nas voltas de um calendário.

Beijo meu

Rita Freitas disse...

Bonito!
Enquanto houver as estações haverá sempre cores diferentes.
Bjs

xn disse...

"Coisas minhas" dizes tu!
Coisas de quem tem uma tranquilidade interior extremamente contagiante!
Bjs